O g1 identificou com familiares quem são algumas das oito pessoas que morreram após um caminhão bater de frente com uma Kombi, na PE-50, em Glória do Goitá, na Zona da Mata pernambucana. A colisão ocorreu na manhã do sábado (20) e deixou apenas um sobrevivente, o motorista do caminhão, que foi atendido em dois hospitais, e depois prestou depoimento na Delegacia de Vitória de Santo Antão.
Paulo Márcio Pereira, de 37 anos: trabalhava num frigorifico no bairro do Curado IV, no Recife. Ele saiu da capital pernambucana para Vitória de Santo Antão, onde pegou a Kombi com destino a Glória do Goitá, cidade onde vive a mãe dele, que fez aniversário no dia do acidente. "A gente ia fazer um almoço para toda a família no domingo [hoje]. Achávamos que íamos comemorar, mas estamos destruídos", afirmou a irmã dele, Tatiana Maria Pereira. Paulo Márcio era casado e tinha um filho de 17 anos.
Maria Josefa da Conceição, de 69 anos, e Maria do Carmo da Silva, de 66 anos, eram irmãs. Maria do Carmo trabalhou por vários anos numa casa de farinha em Feira Nova. Quando se aposentou, mudou-se para Vitória de Santo Antão, para viver junto de Maria Josefa e de outra irmã delas. Mas as duas costumam viajar ao menos uma vez por mês para Feira Nova para rever parte da família. Maria do Carmo tinha cinco filhos: três mulheres e dois homens, além de quatro netos e um bisneto. Maria Josefa também deixou cinco filhos: quatro mulheres e um homem.
Aldenir de Melo Oliveira, de 43 anos, era o motorista da Kombi. Ele vivia em Feira Nova e trabalhava há mais de 10 anos transportando pessoas para as cidades de Limoeiro e Vitória de Santo Antão. Conhecido como "Queixinho", era casado e deixou duas filhas. O registro do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) mostra que a Kombi envolvida no acidente foi fabricada em 2007, não tinha multas registradas e estava habilitada para fazer o transporte de passageiros.
Adriano Martino de Vasconcelos, de 21 anos, estava no caminhão que transportava sacos de açúcar e farinha. Ele nasceu e viveu a maior parte da vida em Paulista, no Grande Recife, mas se mudou para Feira Nova, no Agreste, há pouco mais de um ano, para trabalhar como auxiliar de pedreiro. Estava trabalhando como empacotador, seu primeiro emprego formal. Adriano não tinha filhos e deixou uma companheira, com quem morava.
Severino Andrade Freitas, de 70 anos, foi outra vítima que estava na Kombi. O nome dele e a idade foram confirmados pela equipe da TV Globo.
Além dessas seis pessoas, também faleceram:
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